Nota de falecimento: PU2PYT

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de nosso querido amigo José Antunes Serra Lopes (PU2PYT) na madrugada do domingo 11-05-2025, e será velado no Cemitério Santo Amaro da capital Paulista, a partir das 22hs do dia 11, com sepultamento dia 12-05 as 11:40h. Aos familiares e amigos registramos nossa grande comoção e sentimento pela perda. A voz do Antunes não mais será ouvida pelas ondas do rádio, mas sua presença continuará acesa em nossas mentes e corações.

Ressaltamos que a partida do Antunes também representa uma grande e irreparável perda ao radioamadorismo brasileiro. Desde a década de 80 foi voz presente, amiga, e conciliadora, pelas ondas do rádio. Nos últimos anos promoveu inovações importantes no radioamadorismo local e nacional, dentre as quais podemos elencar:

  • Reacendeu e restaurou as Rodadas do “Rancho da Amizade”, e mais do que isto, reacendeu antigas amizades entre os “rancheiros”, inclusive trazendo alguns de volta ao radioamadorismo;
  • Estas rodadas diárias promovidas pelo Antunes, além de agrupar velhos amigos, atraiu muitos corujas e novatos que juntaram-se ao grupo, tornando suas rodadas as mais concorridas e apreciadas no Grid GG (Grande São Paulo);
  • O Antunes chegou a conduzir e/ou participar de mais de 1000 rodadas diárias consecutivas, com pausas apenas aos domingos, e sua presença e sua habilidosa forma de condução permitiram que dezenas de participantes assíduos conseguissem participar de cada edição – sem conflitos nem dificuldades;
  • Fomentou a criação de um website para o grupo, para divulgação e disponibilização de imagens, com isto ele trouxe o conceito inovador de “edições especiais” para algumas rodadas, que contavam com ampla divulgação e emissão de cartões QSL aos participantes, que eram depois enviados por email e disponibilizados para consulta individual;
  • Ao mesmo tempo, o Antunes fomentou e criou a primeira rodada formal e semanal em tecnologia Digital Voice, alcançando abrangência nacional e internacional para o “Rancho da Amizade”, com eventos que batiam recordes constantes de audiência, com cadas vez mais dezenas de participantes por edição;
  • Com sua grande experiência, sua técnica e personalidade amiga, auxiliou a muitos outros grupos de radioamadores e associações, a criarem e manterem rodadas locais e nacionais, inclusive tendo conduzido algumas, e permenece como “convidado de honra” em diversos destes eventos;
  • Incentivou e auxiliou na fundação de uma associação de radioamadores, a ARRA (Associação de RadioAmadores Rancho da Amizade), com o objetivo de fomentar o radioamadorismo e os radioamadores, associação na qual foi eleito como Vice-Presidente, por aclamação;
  • Incentivou e coordenou a criação de um Special Call internacional de indicativo ZW2RA, que ocorre anualmente em setembro e durante 48 horas, operando em múltiplas bandas, múltiplos modos e múltiplos operadores, atendendo a todos os requisitos técnicos de um Special Call Internacional (tais como emissão de eQSL, log-checking, card-checking, bureal), estas edições alcançam milhares de participantes em mais de 120 países;

Sim, o Antunes PU2PYT vai fazer falta, e muita falta. Ele foi um “empreendedor das ondas do rádio”, visionário, com habilidade técnica, e um comunicador admirável e incomparável. Não temos dúvida de que o Antunes é insubstituível, não há atualmente algum(a) radioamador(a) que consiga fazer e criar e conduzir, tal como ele conseguia, e o fazia por paixão.

Mas isto não é um motivo de preocupação. O Antunes sabiamente preparava um ou mais sucessores para conduzir cada novo projeto e iniciativa, tanto para que ele pudesse tirar férias em paz, quanto para ter tempo de construir novos projetos.

Agora com sua promoção de classe para “SK” e seu merecido descanço, sua voz não mais será ouvida nas QRGs que temos acesso. Mas certamente ele ganhou acesso a incríveis QRGs que nem imaginamos como funcionam, contando com a companhia de parentes e velhos amigos que o acolheram em sua nova morada.

Descanse em paz amigo. Você continuará presente em nossas memórias e corações.

PU2PYT-SK RR73

José Antunes Serra Lopes

* 08/04/1962 +11/05/2025

Os esforços da ARRA

Mais do que um grupo de amigos e associados, uma Associação de Radioamadores é uma entidade social com vida própria, cujo objetivo é proporcionar suporte financeiro e administrativo às iniciativas voltadas ao Radioamadorismo – aos radioamadores e a sociedade. A existência de uma “Taxa Associativa” é condição necessária para o suporte da associação nos custos necessários para a manutenção regular dos recursos mantidos em benefício dos associados, dos radioamadores, e da sociedade. Portanto, é correto e devido afirmar que todo associado é também um mantenedor.

Abaixo elencamos alguns dos recursos mantidos pela Associação de Radioamadores Rancho da Amizade – ARRA

REPETIDORA PY2RCA/012 (NO AR)

Operando em FM Analógico na zona sul da Capital Paulista, QRG 147.390 offset +600 subtom 123.0. A estação conta com controladora de última geração, fornecendo além dos recursos usuais e também alguns recursos inovadores, incluindo gerenciamento remoto e possibilidade de interconexões. Baterias estacionárias e equipamento UPC garantem sua operação por até 48horas em caso de corte do suprimento de energia elétrica (falta de luz).

REPETIDORA PY2RCA/011 (NO AR)

Operando em FM Analógico na Grande SP, Zona Sul, QRG 439.375 offset -5000 subtom 123.0. Também conta com recursos de monitoramento e suprimento de energia por baterias estacionárias.

REPETIDORA PY2KBD (NO AR)

Operando em modo Digital Voice DMR/Brandmeister, na Grande SP, QRG 145.350 offset -600 CC1. Possui moderna controladora Digital Voice, com recursos adicionais aos tradicionais MMDVM, a estação também usufrui de recursos de monitoramento e suprimento de energia por baterias estacionárias.

UNIDADE REPETIDORA LITORAL NORTE-SP – PY2RCA/010 (NO AR)

Operando em modo Digital Voice DMR/Brandmeister, na Grande SP em Bertioga, QRG 439.375 offset -5000 CC1. Possui moderna controladora Digital Voice, com recursos adicionais aos tradicionais MMDVM, a estação também usufrui de recursos de monitoramento e suprimento de energia por baterias estacionárias objetivando atender parte do litoral norte de SP e parte da Baixada Santista.

UNIDADE REPETIDORA LITORAL NORTE-SP – PY2RCA/014 (NO AR)

Operando em FM Analógico no Litoral Norte Paulista em Bertioga, QRG 145.310 offset -600 subtom 123.0. A estação conta com controladora de última geração, fornecendo além dos recursos usuais e também alguns recursos inovadores, incluindo gerenciamento remoto e possibilidade de interconexões. Baterias estacionárias e equipamento UPC garantem sua operação por até 48horas em caso de corte do suprimento de energia elétrica (falta de luz).

UNIDADE REPETIDORA LITORAL SUL-SP – PY2RCA/003 (NO AR)

Operando em FM Analógico no Litoral Paulista, QRG 145.230 offset -600 subtom 67.0. A estação conta com controladora de última geração, fornecendo além dos recursos usuais e também alguns recursos inovadores, incluindo gerenciamento remoto e possibilidade de interconexões. Baterias estacionárias e equipamento UPC garantem sua operação por até 48horas em caso de corte do suprimento de energia elétrica (falta de luz).

UNIDADE REPETIDORA LITORAL SUL-SP – PY2RCA/004 (NO AR)

Operando em FM Analógico no Litoral Sul, em Itanhaém QRG 439.150 offset -5000 subtom 123.0. Também conta com recursos de monitoramento e suprimento de energia por baterias estacionárias, incluindo gerenciamento remoto e possibilidade de interconexões.

CONFERÊNCIA “RANCHO” NO ECHOLINK

Disponível 24 horas por dia e conectada as repetidoras PY2RCA, pode eventualmente conectar-se com outras repetidoras mantidas pela ARRA e também com outras repetidoras pelo Brasil (mediante autorização prévia). Mantido em um servidor dedicado no datacenter AWS, conta com link redundante de baixa latência, gerenciado pelo software “thebridge” e associado a outros softwares de monitoramento e automação – o que lhe garante recursos inovadores, proporcionando conforto e segurança aos participantes e ao entorno conectado.

SUPORTE A “RODADAS” DE TERCEIROS

A ARRA auxilia diversas rodadas pelo Brasil, existentes e novas, em todos os aspectos: técnicos, operacionais, humanos. Desde a criação de certificados, orientação e formação de coordenadores, ampla divulgação, até suporte ao andamento, suporte ao engajamento, publicação de eQSL, dentre outros. Devemos lembrar que “as rodadas” são eventos sociais de extrema relevância ao radioamadorismo e aos radioamadores, portanto faz todo sentido que a ARRA preste seu apoio a estas iniciativas, e desta forma é verdadeiro afirmar que os associados da ARRA também contribuem com dezenas de rodadas pelo Brasil.

SISTEMA DE BOLETINS E SUPORTE A DEFESA CIVIL

A ARRA dispõe de um moderno sistema de boletins automatizados (mensagens pré-gravadas) com reprodução programada em uma ou mais estações repetidoras mantidas pela associação. Estes boletins são facilmente alterados e reprogramados, e podem servir tanto a divulgação de eventos, boletins de Defesa Civil, boletins de relevância pública e até sobre emergências locais. Ademais, os associados ARRA são constantemente lembrados da importância no engajamento em ações de Defesa Civil e participação em simulações, e alguns de seus associados participam ativamente na REER-SP.

CUSTOS DE REPETIDORAS

Para CADA estação repetidora, os custos abaixo são obrigatórios e não podem ser negligenciados:

Licenças de FuncionamentoEnergia ElétricaAluguel de Espaço
Manutenção da TorreManutenção de EquipamentosSeguros
Reposição de BateriasConexão InternetSinistros (raios, furtos, etc)

CUSTOS ADMINISTRATIVOS

A própria manutenção de uma Associação implica em custos obrigatórios:

Documentação CNPJCartórios, Correios, CourrierDespesas Administrativas
Realização de AssembleiasHonorários (contabilidade, jurídico, etc)Despesas Operacionais

Estes são alguns dos esforços da ARRA ao radioamadorismo, méritos da diretoria e principalmente dos associados. E há muito mais por vir.

SEJA UM COLABORADOR DA ARRA OU CLIQUE NO LINK PARA FAZER UM DOAÇÃO

www.ranchodaamizade.com.br/doe

QRGs de emergência

Na edição #306 da NETBR (DVBrasil) os Rancheiros abordaram o tema das QRGs de emergência, em operações marítimas, faixa do cidadão, radioamadorismo, e navegação aérea.

EM FREQUÊNCIAS MARÍTIMAS

Um colega radioamador em período de férias no litoral norte paulista, estando em uma praia próxima ao canal de IlhaBela e do porto de São Sebastião, resolveu “corujar” as frequências marítimas através de um SDR (receptor dinâmico de rádio ligado a um computador). Notou que alguns canais tinham um tráfego relativamente alto, em especial os canais de balizamento, mas que havia algum tráfego no canal 16 (VHF FM 156,800MHZ). Captando o audio do canal 16, eram comuns os pedidos de contato entre embarcações, por exemplo “Embarcação Alpha 1 chamando embarcação Beta 2” e em seguida a embarcação chamada respondia brevemente “Vamos para o canal 9”. Ou seja, o canal 16 que deveria estar restrito para emergências, era usado como canal de contato. 

Curioso para compreender o que ali ocorria, fez algumas pesquisas na Internet mas não encontrou uma resposta objetiva. Todavia radioamadores não podem operar em frequências marítimas, somente embarcações licenciadas ou operadores licenciados podem falar nas frequências maritimas. Procurou uma marina próxima para sanar esta curiosidade e lhe foi explicado o seguinte: o Canal 16 realmente é a frequência de emergência, e há uma coordenação geral ainda que informal, de que as embarcações que não estiverem operando rádio fiquem sintonizando o canal 16 o tempo todo, e portanto acabam utilizando-a como “ponto de encontro”. Naquela região, até 10 milhas náuticas do porto (de São Sebastião) o canal 11 pode ser usado em emergência pois é a frequência operacional daquele porto e sempre haverá alguém ouvindo. Mas que além de 10 milhas nauticas daquele porto, ou em alto-mar, deve preferir o canal 16. IMPORTANTE: esta foi uma informação passada por um gerente de marina, não consultamos o operador do porto nem a Marinha do Brasil para validar se esta informação é válida e completa.

Podemos então ao menos inferir, que em frequências marítimas, o canal 16 é o canal de emergência, e para incentivar que outras embarcações estejam sintonizando a frequência, acabam a utilizando – e tolerando – como canal de contato. Lembrando que a licença de radioamadorismo não permite operar nas frequências marítimas.

FAIXA DO CIDADÃO

Este mesmo colega, também licenciado na faixa do cidadão e portador de indicativo PX,  tentou observar o compotamento nas frequências de emergência na faixa do cidadão. Nesta faixa, as frequências de emergência são o canal 9 (27.065MHZ AM) e canal 19 (27.185MHZ AM), sendo o canal 9 designado internacionalmente, e o canal 19 para emergências rodoviárias. Chamando o canal 9 alí na praia onde estava, alertando tratar-se de simulação e não de emergência real, nenhum retorno era obtido após várias tentativas ao longo do dia e noite. Todavia a banda não estava vazia, pelo SDR podia notar que outras estações estavam em “bate-papo” em outros canais, especialmente entre os canais 30 e 40. Para a viagem de volta para a Capital paulista, montou seu RP-50 e antena no veículo, e foi para a estrada fazer chamadas no canal 9. Em nenhum trecho obteve retorno no canal 9, nem na rodovia Rio-Santos, nem na Rodovia dos Tamoios, nem da Rodovia presidente Dutra entre São José dos Campos e Guarulhos. Durante o trajeto e entre os testes, ativou o “scanner” de canais, e pode perceber alguns “bate-papos” em alguns canais espalhados, e um tráfego bastante intenso no canal 5, um ponto de contato adotado pelos caminhoneiros no Brasil (e talvez na América do Sul). Na América do Norte utilizam o canal 6 para o mesmo fim, e aos finais de tarde podemos ouvir-los aqui no Brasil.

Podemos observar que, a depender da região do Brasil, fazer chamadas de emergência no canal 9 pode ser inútil, talvez sendo mais útil tentar contactar o canal 5 (27.015MHZ AM), ou mesmo ir de canal em canal até encontrar algum “bate-papo”. Um adendo:  entre os canais 41 e 80 é mais comum a operação em banda lateral.

NO RADIOAMADORISMO

Aqui no Brasil nós radioamadores temos algumas frequências destinadas para emergências ou mesmo coordenação de emergências. Vamos a elas:

– Em 80M, 3.760KHZ modo LSB, para Emergência e Defesa Civil

– Em 40M, 7.110KHZ modo LSB, definida pela LABRE como QRG nacional de emergência

– Em 20M, 14.300KHZ modo USB, a frequência internacional de emergência

– Em 15M, 21.360KHZ modo USB, frequência internacional de emergência, menos comum

– Em VHF, 146,450MHZ FM Simplex, adotada no Brasil por Defesa Civil e voluntários

– Em VHF, 146,520MHZ FM Simplex, QRG nacional adotada por radioamadores

– Em UHF, 433,500MHZ FM Simplex, ou em Duplex (-5MHZ offset) quando disponível

Na rede DMR BrandMeister temos no TG 724193 destinado para coordenação de emergências, e com boa chance de sucesso no contato. Caso não consiga retorno no 724193 procure chamar o TG 724, onde encontrará um grande número de corujas o tempo todo.

Nas QRGs de fonia o ideal é procurar cada uma das QRGs  citadas, talvez com maior chance de sucesso em 14.300KHZ ou 146.520MHZ . Uma alternativa é varrer o VFO a procura de QSO em andamento e anunciar emergência. Para interromper um QSO e anunciar emergência ou pedido de ajuda, aguarde o término da transmissão, e transmita “PAM PAM, PAM PAM, pedido de ajuda” ou “S.O.S., Sierra Oscar Sierra, emergência em andamento”. Aguarde alguns segundos para que os outros radioamadores deixem a QRG livre (conforme nosso código de Ética e Conduta) e prossiga com seu pedido.

NAVEGAÇÃO AÉREA

Na navegação aérea, há frequências internacionais específicas e obrigatórias para comunicações de emergência, definidas pela ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) e adotadas globalmente, inclusive no Brasil pela ANAC e DECEA.

A mais comum é a 121.500MHZ em fonia AM, que é a frequência internacional de emergências áereas (aeronaves com dificuldades de navegação, dificuldades de comunicação, ou em emergência ainda não respondida). Esta frequência é conhecida como “GUARD Frequency” ou “frequência de guarda” e é constantemente monitorada pelos centros de controle de tráfego aéreo e por outras aeronaves.

Um radioamador corujando esta frequência dificilmente captará algo, é uma QRG que deve permanecer disponível. Eventualmente algum ATC (controlador de tráfego) adentrará a frequência para anunciar algum boletim de situação metereológica perigosa ou anúncios de fechamento de trechos do espaço aéreo (chamados de NOTAMs).

Uma situação muito improvável de ocorrer é um radioamador corujando a frequência e notar um pedido de “MAYDAY” sem resposta. O que fazer? Bem, se a aeronave continua enviando MAYDAY sem resposta alguma, o mais provável é que a aeronave não esteja recebendo as respostas. Se você ouve o MAYDAY e mais nada, aguarde 3 pedidos, e entre na frequência anunciando seu indicativo de estação e sua cidade (os pilotos saberão reconhecer o indicativo como uma estação de radioamadorismo). Se voltar a ouvir MAYDAY, não insista. Se houver interesse da aeronave em manter contato com você, o piloto repetirá o SEU indicativo e transmitirá algumas informações – geralmente em idioma inglês – para que você anote. Na sequência, transmita de volta repetindo tudo o que anotou, para que o piloto tenha ciência de que você anotou corretamente. Talvez a aeronave responda com um “ROGER” ou “HOLDING”. Imediatamente entre em contato nos  telefones de emergência do CINDACTA ou do DECEA e informe a emergência e o que anotou. Bem… esta é uma situação muito improvável como mencionado, talvez com alguma chance de ocorrer em áreas remotas, florestas densas ou alto mar, onde não há cobertura de rádio dos centros de controle do espaço aéreo, ainda assim a probabilidade é realmente ínfima (assim esperamos). Vale lembrar que apenas aeronaves licenciadas e controladores aéreos podem operar nas frequências de aviação. Transmitir nestas frequências sem autorização ou sem comprovada justificativa de emergência, constitui um crime grave e com consequências severas.

Para finalizarmos o tema desta noite, uma orientação importante a radioamadores que queiram corujar frequências de emergência. De nada vai adiantar corujar QRGs de emergência se você não tiver acesso a um telefone e não souber os números de telefone das autoridades competentes para o tipo correspondente de auxílio. Se não possui telefone disponível (por exemplo em  áreas remotas) ao menos certifique-se de ter contato com algum outro radioamador disponível  que tenha acesso a telefone. Caso receba um pedido de ajuda ou socorro e decida ajudar, lembre-se que seu papel está restrito a rádio-comunicação, não entre em desespero, e também não tente heroismo, não dê instruções ou orientações sobre assuntos que você não domina ou não possui ação. Imediatamente encaminhe a solicitação para a autoridade correspondente (maritima, aérea, rodoviária, polícia, bombeiros, SAMU, Defesa Civil, etc) e fique restrito a intermediar as comunicações até que a autoridade, ou o solicitante, o libere.

Ademais, os radioamadores também possuem a disposição as redes de emergência de rádio (as REER estaduais) que vale a pena conhecer e participar.

Mas e você? Conhece alguma outra frequência ou prática de emergência em rádio? Já precisou solicitar ajuda ou já atendeu alguma emergência em rádio? Deixe aqui seu comentário.

Código Q: História e Curiosidades

O artigo “CÓDIGO Q: HISTÓRIA E CURIOSIDADES” foi desenvolvido e apresentado pelos Rancheiros na edição #304 da NetBR (DVBrazil). Segue abaixo o conteúdo desta incrível História do “Código Q”, utilizada até hoje no radio-amadorismo, por mais de cem anos.

CÓDIGO Q: HISTÓRIA E CURIOSIDADES

Na noite de 15 de Abril de 1912 no Oceano Atlântico Norte, afundava o famoso navio RMS TITANIC. Após colidir com um iceberg começou a inundar a naufragar lentamente, então dois operadores de rádio enviavam insistentemente mensagens telegráficas pelas ondas do rádio, enquanto a tripulação soltava fogos de artifício de forma intensa. O que era pra ser um pedido de socorro, acabou virando uma bagunça total. Logo nos primeiros dias após o naufágio, foi convencionado que embarcações em situações de emergência deveriam usar sinalizações e fogos exclusivamente na cor vemelha, para que embarcações próximas percebessem tratar-se de uma emergência e não de uma festa multi-colorida com pessoas felizes. Também determinou-se que a transmissão telegráfica padrão para emergências fosse o código S.O.S.

O RMS Titanic utilizava serviços e equipamentos MARCONI, que na época utilizavam as tabelas telegráficas de comunicação comercial em navios com passageiros. Ocorre que na época, diferentes operações utilizavam diferentes tabelas telegráficas, sendo: comerciais, maritimas, militares, corretagem, e radio-amadorismo. Por exemplo, a tabela maritima da Marconi definia que o código de emergência era o C.Q.D., incompreensível para demais operadores marítimos que estariam aguardando um S.O.S. O CQD seria o CQ (chamada geral) +D (Distress, emergência). Já o S.O.S. era um padrão mais reconhecível para operadores não comerciais com seu distinto — … — (3 traços, 3 pontos, 3 traços).

Dois meses após o desastre, em Junho daquele ano, a ITU (União Internacional de Telegrafia) convocou seus países membros para a “Conferência Internacional de Telegrafia”, onde foi convencionado o uso do novo “Código Q” para toda e qualquer comunicação telegráfica em qualquer operação: comercial, maritima, amadora, formal ou não formal, e até mesmo na incipiente aviação. A primeira tabela com códigos Q foi criada pela Marinha Britânica em 1910, e fazia portanto algum sentido que a ITU iniciasse com este padrão já estudado e já em uso – O Código Q. A primeira letra, o “Q” (Quebec) * foi escolhido por seu uma letra pouco usada no idioma inglês, portanto seria mais fácil para os telegrafistas identificarem tratar-se de código de tabela.

A segunda letra do código Q dividiria as categorias gerais para as tabelas. Letras de A até N (QAA até QNZ) seriam reservadas para assuntos de navegação (maritima e aérea). As letras Q, O e P seriam de uso privado. A letra R seria especificamente para operação de rádio (potência, frequência, pausa, interferência, etc). A letra S seria especifica para confirmações, tráfego operacional e negociações. A letra T seria usada para termos e assuntos de designação (hora, local, rumo, comando, comunicado, etc). As letras U, V e W seriam estritas para uso militar. As letras X, Y, Z, ficariam reservadas para uso futuro.

Fora do código Q, mas ainda padronizados por ele, permaneceram o S.O.S. e o 73. O 73 era o famoso código de finalização desejando “Melhores Saudações” na tabela telegráfica comercial. Em 1914, na Primeira Guerra Mundial, forças militares de diferentes países adotaram o Código Q em comunicações telegráficas e de fonia, visto tratar-se de um conflito que envolvia operadores de rádios de diferentes países com diferentes idiomas. Os militares viriam a substituir o código Q pelo “Código Z” somente em 1945, já ao final da Segunda Guerra Mundial.

Agora que relembramos a história do “Código Q”, vamos a algumas curiosidades.

QSJ – Sierra Juliet utilizado para designar pagamento ou taxa. Historicamente, a moeda padrão implícita no uso internacional do QSJ era o Franco Francês de Ouro (Gold Franc) — moeda de referência da União Postal Universal (UPU) no início do século 20. A partir de 2002 com a adoção do Euro como moeda oficial da União Européia e substituindo o Franco Francês, o QSJ quando utilizado como unidade, refere-se até hoje como Euro (1 QSJ = 1 Euro) e especialmente na navegação marítima. Nós radio-amadores adotamos desde a década de 80 o QSJ quando em unidade, como em Dólar Americano (1 QSJ = 1 USD).

73, QRT, ou QRX? Nós radio-amadores, as comunicações maritimas, e as antigas comunicações comerciais em telegrafia, usam o 73 para finalizar uma conversa (dar por encerrado um QSO). Já o QRX indica uma pausa, que o operador está fazendo uma pausa e logo retornará a frequência (QRG), e quando usado como unidade refere-se a minutos (Ex: QRX 10 = 10 minutos de pausa). Já o QRT indica que o operador de rádio está encerrando a transmissão específica e que não fará nova transmissão enquanto não for solicitado.

Código SVP – Apesar de existir o código PSE como indicador de “Please” ou “Por Favor”, radio-amadores e navegação maritima acabaram por adotar o antigo código S.V.P. (Sil Vous Plait, ou “por favor” em Francês), nas comunicações de rádio em telegrafia e fonia.

Cultura QRP – Ao informar QRP o operador indica que seu equipamento está em baixa potência, bem como o uso de “QRP SVP” como indicação de “reduza a potência de transmissão por favor”. Todavia os radioamadores sempre ávidos por novas conquistas, testam potências menores para conseguirem chegar mais longe, geralmente desenvolvendo suas próprias antenas – a cultura QRP. Aliás vale lembrar: em contestes e pileups, estações em QRP merecem prioridade.

Se você receber uma mensagem do tipo “SOS QSY 14280 QRT SVP” nós radioamadores saberemos do que trata-se e saberemos como agir. Antes de finalizarmos… E você? Conhece alguma outra curiosidade ou história sobre o Código Q? Conte aqui para nós…

RODADA NA FILA DO PÃO

De terça a sexta das 18:30 a 19:30h em São Paulo pela repetidora 147,390 St 123.0 ou pelo litoral norte e baixada Santista na repetidora 145.310 St 123.0 e também pelo Echolink sala (RANCHO).

Um bate papo descontraído com muitas informações e assuntos técnicos

ARRA Ligando o mundo através dos nossos links e repetidores.

Esperamos você lá!

REER ESCOLA CERTIFICA FUTUROS RADIOAMADORES!

A REER Escola entregou 18 certificados aos alunos da rede municipal de ensino da escola EM Antônio Luiz em Boiçucanga no município de São Sebastião – SP

O trabalho contou com a ajuda dos radioamadores e instrutores

Daniel Almeida PY2DSA – Subcoordenador Geral REER

Ricardo Rodrigues PY2RRS – Instrutor

Ronaldo Moreira PY2RDT – Instrutor

Rodrigo Salvatori PU2YZS- Coordenador Operacional REER

Os alunos foram preparados em radio emergência e para o hobby. Foi aplicado no curso toda parte técnica e pratica, desde uma medição com multímetro, fontes de alimentação, construções e cálculos de antenas com materiais recicláveis, soldagem, cabos e outros.

Além de um incrível simulado de radio emergência, onde puderam experimentar um pouco como se fosse uma situação real. Percebemos um grande empenho de todos, pois muitos passaram pela situação do desastre com as fortes chuvas em 2023.

Esses jovens já estão prontos para fazer a prova da Anatel

Como tirar o COER

Procedimentos para obtenção do COER (Certificado de Operação para Radioamador

Síntese Geral – Estudar – Cadastrar-se no GOV.BR e no SEI – Agendar Prova

– Outorga – Licença – Indicativo Parte Burocrática

Documentação (RG, CPF, Comprovante Residência, Endereço de e-mail

Cadastro nos Portais – Gov.br, SEI (Sistema Eletrônico de Informações da ANATEL)

Custos (Fistel, PPUR)

Como se tornar um Radioamador Classe C

Fundamental é ter o aplicativo GOV.br com nível prata instalado no celular, pois os acessos (respostas) virão na notificação do aplicativo no celular.

Material de Estudo

Escoteiros do Brasil no Youtube Apostilas da ANATEL

Link de estudos da LABRE-BA – é o link do simulado, através do simulado você tem como saber o que você está acertando ou errando, podendo aprimorar o seu estudo.

Prova da Anatel, conteúdo para obtenção de licença Classe C, Legislação e Ética Profissional.

Cada prova são 20 questões e você tem que acertar no mínimo 14 (70% de acertos)

Tem que fazer o agendamento da prova (hoje em dia é on-line) no site da ANATEL através do Gov.br, uma dica é não deixar ativado no aplicativo a verificação em 2 etapas, pois isso faz com que você perca tempo (vagas) no processo de agendamento

Precisa ter um computador com webcam ou um notebook também com webcam, e ambos precisam ter no mínimo o Windows 10 instalado e ter instalado o aplicativo Teams,

Durante a prova não poderá ter ninguém e nem barulho por perto ou ao redor, pois o fiscal faz uma verificação disso, no final você acertando os 70% (14 acertos de cada matéria) você já irá receber o COER (Certificado de Operador de Radioamador), e, o fiscal irá lhe ajudar a fazer o download desse.

Depois tem que voltar no site da ANATEL e solicitar a Outorga (que é a publicação no Diário Oficial), pois o indicativo é da Estação (Fixa ou Móvel) de radioamador.

A ANATEL cobra um imposto de R$ 20,00 (vinte) reais, e, a publicação demora em média uns 30 dias, ai tem que ir no Portal (SEI – Sistema Eletrônico de Informação) e lá abrir um processo de licenciamento de Estações (Fixa e Móvel) e ai sim poder ter o indicativo.

Nessa fase você escolherá o indicativo PU2 (onde o numero dependerá de qual região do Brasil você é) e as letras disponíveis, tendo escolhido as letras você vai informar no Processo e encaminhar para a ANATEL, e, aguardar o licenciamento da estação.

Quando o licenciamento sair, a ANATEL já define o seu indicativo, e, ai você terá uma taxa de R$ 60,00 (sessenta), que é o Preço Publico e Uso de Radiofrequência (PPUR) e outra taxa de R$ 20,00 (vinte) que é a taxa de fiscalização (FISTEL), com isso o processo se encerra.

O processo todo pode demorar até 120 dias (as vezes só a prova demora para ser realizada (até 15 dias para ser aplicada) depois de agendada.

Material

Legislação Telecomunicações Tecnica e Ética Operacional

Preparatório para as Provas: https://www.youtube.com/watch?v=8Vc8bcHNWrE&list=PLbEPm32oahX- ilACM9TGGdcmh_U_qh3QA&index=2

Indicativos de Radioamador: https://py1geb.qsl.br/ARadio/PGRadio- Ind/PGRadio-Ind-HamBR.htm

Simulado da Prova: https://www.youtube.com/watch?v=7HyaDEiFugQ&list=PLbEPm32oahX- ilACM9TGGdcmh_U_qh3QA&index=1

Creditos : Fernando Ribeiro PU2YPQ

Labre-BA

Radioescotismo

ZW2RA Awards de 2024

Neste ano de 2024 o Special Call ZW2RA, em sua quarta edição e comemorando o quinto aniversário do Rancho da Amizade, conta com novas premiações (awards) emitidos pela plataforma eqsl.cc.

Além de manter o eDX100 (100 países), “liberou” o eUK (Reino Unido), o eJapan (Japão), e eWAS (Norte Americano). Ainda com mais boas notícias: estamos a 1 confirmação de QSO para o eEurope (Europa) e 3 confirmações de QSO para o ez40 (CQ Zones).

Atualmente, o ZW2RA contabiliza 12 awards na plataforma eqsl.cc e 11 awards na plataforma qrz.com .

dx100
eJapan
eUK
eWAS

ARRA e REER Escola (São Sebastião SP)

Estudantes da EM Prof.ª Sebastiana Costa Bittencourt, de Barra do Una, participaram de uma capacitação da formação da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores (REER-SP), na última terça-feira (28). A ação foi promovida pela parceria entre a Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria da Educação (SEDUC), e a Defesa Civil do Estado de São Paulo, pela Divisão de Gestão de Desastres.

REER ESCOLA São Sebastião

O objetivo é capacitar os alunos para se tornarem radioamadores certificados pela Anatel. Para alcançar esse objetivo, os jovens participaram de uma aula experimental introdutória ao curso, que será seguido por encontros quinzenais ao longo de três meses. A capacitação será supervisionada pelo coordenador regional do REER-SP, Daniel Almeida, junto com sua equipe.

REER Daniel ARRA

Essa formação é uma resposta direta à catástrofe que ocorreu em fevereiro de 2023, demonstrando o compromisso da Defesa Civil e da Prefeitura de São Sebastião em preparar as comunidades do município para situações de emergência.

REER ARRA

A importância do treinamento oferecido pela REER está na preparação dos alunos para operarem rádios em uma base que será estabelecida na Costa Sul do município, em caso de emergências. Dessa forma, os alunos terão a oportunidade de adquirir conhecimentos cruciais para atuar como agentes de segurança e ajudar a comunidade em momentos críticos.

REER ESCOLA E ARRA

Ao término do curso, os alunos passarão por um exame de certificação. Aqueles que forem aprovados receberão a carteirinha de radioamador emitida pela Anatel.

Fonte: https://www.saosebastiao.sp.gov.br/noticia.asp?id=N2952024155459

Mensagem de Fim de Ano

Uma mensagem de final de ano, do Rancho da Amizade, sobre radioamadorismo e sobre amizade.

rancheiros

O RadioAmadorismo é uma prática mais relacionada às ciências exatas, do que às ciências humanas. O Radio Amadorismo nasceu na esfera da pesquisa científica, sendo apenas um meio para atividades sociais, mas não um fim, tampouco uma finalidade . E assim permanece até os dias atuais. E isto é um fato, não uma opinião. Existe uma grande diferença entre um “amigo radioamador” e um “radioamador amigo”. Porém quando o RadioAmadorismo é visto como finalidade para atividades sociais, e não como meio, fica difícil (senão impossível) reconhecer esta diferença.

O Rancho da Amizade surgiu mais de duas décadas atrás, com a premissa de transformação, de evolução: de RadioAmadores amigos, para Amigos Radiomadores

RadioAmadorismo e Amizade não dependem um do outro para existirem, mas possuem potencial para evoluírem juntos e quando juntos.

Nossas vozes soam em tons e timbres distintos, quando propagadas pelo ar, em VHF, em UHF, em modos digitais, em smartphones. Os “RadioAmadores Amigos” não conseguem distinguir. Os “Amigos RadioAmadores” conseguem! Perceber estas diferenças de voz, originadas de uma mesma pessoa, ainda que em diferentes meios e modulações, requer contato humano, e empatia. O RadioAmador compreende e conhece sobre modulação, frequência, potência, corrente, impedância, reatância, ROE/SWR, etc. Sabem que a voz é captada por um microfone e convertida em pulsos elétricos, depois normalizada ou amplificada através de circuitos eletrônicos, depois ressonada ou digitalizada pelo equipamento transceptor, e por fim transmitida através de uma linha em fios de cobre – até o elemento irradiante.

O RadioAmador compreende a mensagem, mas também compreende o meio.

A aviadora Amelia Earhart, transmitindo sob indicativo KHAQQ, com dificuldades de navegação em seu avião Electra sobrevoando o Oceano Pacífico em 1937 durante uma expedição de Volta Ao Mundo, talvez tivesse obtido maior sucesso em resposta aos seus pedidos de auxílio nas frquências de 157.337kHz, 6210kHz, e 3105kHz, caso houvessem mais radioamadores na escuta destas frequências. Em situação oposta, o navegador Amyr Klink, transmitindo sob indicativo PY2KAQ, enquanto em dificuldades de navegação no Oceano Atlântico, encontrou Amigos Radioamadores que o estavam esperando pelas QRGs, e o auxiliaram no caminho de volta.

“O Rádio só é Rádio, se houver alguém captando a transmissão”

O RadioAmadorismo, construído sob bases técnicas e científicas, atua como meio, atendendo a propósitos humanos. Dentre estes, e não restrito, a Amizade. Durante o ano de 2023 o Rancho da Amizade e sua Associação (A.R.R.A.) experimentou tanto a parte técnica, quanto a parte humana, do desafio do RadioAmadorismo – em suas essências. Criamos repetidoras; erguemos suas torres de transmissão e escalamos estas torres, para instalar equipamentos e antenas; enfrentamos situações de desastres naturais em veículo “off-road”, sob chuva, lama, mosquitos, e perigos, para instalar estações repetidoras em apoio às entidades locais competentes; promovemos campanhas sociais, desde doação de sangue, até apoio a social (Amizade pura e verdadeira) a radioamadores em situações adversas. Aprimoramos nossa capacidade de compreender o RadioAmadorismo de ponta-a-ponta: deste o conector da antena na torre de transmissão, até as sutis palavras dos Radio Amadores falando ao microfone do transceptor.

Nossas vozes soam em tons e timbres distintos, quando propagadas pelo ar, em VHF, em UHF, em modos digitais, em smartphones. Em 2024, o Rancho da Amizade e sua Associação (A.R.R.A.), anseia por mais QSOs pelas QRGs, criando mais “radioamadores amigos”, e ainda muito mais “Amigos Radioamadores”.

xmas23

Rancho Convida

Toda a ultima sexta feira de cada mês o Rancho traz um convidado especial, e nas demais rodadas fazemos a transmissão ao vivo pelo YouTube em nosso canal todas as sextas-feiras das 18:00 as 20:00 hrs no TG 7244:

https://www.youtube.com/channel/UCtN5XXBcLHlMWufY4t0d7fg